- Com todas as palavras feitas pra sangrar, já nos cortamos.
- Agora já passa da hora, tá lindo lá fora.
- Larga a minha mão, solta as unhas do meu coração.
- Que ele anda apertado...
- Bom saber que ao menos a nossa música você lembra.
- Isso porque alguém sempre me liga e deixa esta música falar.
- Desculpa... Eu juro que paro.
- Não por favor... Continue.
-... - O silêncio a violentou, como de costume. Aquele vazio dele. Nele, deixado por ele.
- De todas as maneiras, que há de amar...
- Nós já nos amamos.
- Com todas as palavras feitas pra humilhar...
- Nos afagamos.
Agora já passa da hora, solte sua mão.
Largue as unhas de seu coração.
Que ele anda apertado.
E desanda a bater desvairado quando entra o verão.
"O silêncio a violentou, como de costume. Aquele vazio dele. Nele, deixado por ele." Muito bom.
ResponderExcluirSelos para você lá no Sangue e Solidão.
http://sangueesolidao.blogspot.com/p/selos.html
''Agora já passa da hora, solte sua mão''
ResponderExcluirJá passou do tempo. E eu sinto o gélido deixado.
Bom trabalho, jogo de palavras que despertam interesse. Gostei desse ar pseudo-melancólico, deixou audaz.
Doug, agradecer-te nunca é exacerbo. Muito obrigado.
ResponderExcluir---
T. Cortez
Obrigado pelos elogios querida, apareça sempre que quiser.
LINDO. Só isso.
ResponderExcluir